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Toda Bondade Vem de Deus

Posted by Henrique I. Weizenmann on 10:57 in
Algo realmente intrigante é saber de onde vem a bondade do ser humano.

Segundo os cientistas, evoluímos e criamos a razão, mas, se pararmos para pensar, a bondade parece meio embutida em nossa espécie.

Antes, porém, de continuar, um esclarecimento do conceito simples para bondade: pensar no melhor para outrem sem que isto lhe traga benefícios. Algo que, curiosamente, parece-se com amor.

Agora, voltando à questão original, de onde veio a bondade do homem?

Podem-se avaliar várias nações antigas, cada qual terá suas características, mas qual delas terá a bondade? Pensa nos gregos e nos romanos, duas grandes nações antigas e conhecidas, qual era a bondade que havia no meio deles?

Difícil achar alguma, certo?

(Se alguém citar lutar pelos país, estará errado. Romanos lutavam pelas conquistas e, em consequência, escravos. Gregos para entrarem para a história ao morrerem heroicamente.)

Porém, há bondade num povo mais antigo e com fama similar: hebreus.

Claro, havia a lei do talião, que pregava uma justiça equivalente, algo tido como bondoso para os padrões da época e como mínimo hoje em dia. Porém, havia mais, havia a preocupação com as viúvas, pessoas tidas como abandonadas, já que havia o pensamento de que o sustento era dado pelo homem.

Além disso, havia serviços aos pobres e aos doentes assim como uma cultura de perdoar dívidas, ainda que não pagas, em dado tempo.

Porém, isso, eles não inventaram do nada. Veio de Deus.

Se achares que Deus é só uma palavra, estás errado, pois é, no mínimo, uma inspiração. Na Bíblia já se encontra que Deus se manifesta tanto nas grandes como nas pequenas coisas. E quão sutil este tema é!

Hoje em dia, há quem diga que muitos religiosos fazem o bem para alcançar a Salvação e que, portanto, não seriam mais que mercenários. De fato, muitos fazem assim, mas, pelo menos na Igreja Católica, o ideal disseminado é fazer o bem SEM ESPERAR ALGO EM TROCA.

Agora, há quem fale da velha questão da família (amor e respeito). Isso veio da Igreja Católica, já que, segundo o direito romano, se o pai não quisesse o filho, ele podia matá-lo.

Em Suma: Toda Bondade Vem de Deus, seja ele quem for. Deus é Bom e é Amor. Ou seja, o Amor é Bom. Só que até mesmo um escudo vira uma arma, vide Capitão América.

Para finalizar, segundo a Igreja Católica, todos temos algo que nos impele ao divino e, isto, é algo que fica para refletir.

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Utilidade dos Raios

Posted by Henrique I. Weizenmann on 09:37 in
É muito comum ouvir que alguém está fazendo nada. Pior que isso, é quando alguém acha que pensar é fazer nada.

Porém, o que se ganha ao fazer nada? Paz? Sossego? Tranquilidade?

Nada disso, na verdade, fazer nada gera nada.

Há quem responderá que dormir é importante. De fato, é, e é diferente de fazer nada.

Quando dormirmos, além de recuperarmos nossas energias, ocorrem processos de fixação de informações no cérebro, ou seja, aprende-se.

Então, o que é fazer nada, já que uma dúvida deve ter se formado?

Nada é nada, o oposto de tudo. De forma mais onde haja entendimento, pode-se dizer que aquilo que tem utilidade ou função é algo, ou seja, nada é vazio, algo inútil.

De certa forma, várias coisas que fazemos são cheias de utilidades, muitas desconhecidas de nós e, em pouquíssimos casos, do resto do mundo. Porém, sabe-se muito bem a diferença. Chorar, rir, gritar, tudo são coisas que nos ajudam a nos socializarmos melhor, além de servirem para extravasar tensão, ou seja, tem utilidades.

"Mas a própria natureza tem coisas inúteis!" Dirá alguém.

Errado, tudo tem sua utilidade, ainda que nem sempre totalmente benéfica.

Um exemplo, é o raio, que "mantém o equilíbrio das cargas elétricas do planeta, Renovam o ar 'limpando' a atmosfera de grande quantidade de particulados em suspensão, Combinam quimicamente o Oxigênio e Nitrogênio, que juntamente com a chuva, formam um excelente adubo natural, poupando milhares de dólares anuais em fertilizantes para atividades agricolas, Regiões pobres de tempestades elétricas são pobres em agricultura" (fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/relampagos/relampagos-5.php).

Então, que tal começar a cada dia fazer algo útil?

Obs.: pensar se torna algo inútil quando não traz resultados, mas estes podem estar tão somente ocultos, então é sempre arriscado falar. Inclusive, algumas outras ações podem ter a mesma aparência, por isso, vale a pena manter o ânimo. Alguns resultados simplesmente demoram a aparecer, mas fazer nada, a nada levará.

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PUC (biologia) 2011 - 2

Posted by Henrique I. Weizenmann on 09:00 in
Uma célula com 46 cromossomos sofre o processo de meiose. Quantos cromossomos espera-se encontrar em cada célula, como resultado da meiose I e da meiose II?

A) 46 e 46.
B) 46 e 23.
C) 92 e 46.
D) 23 e 46.
E) 23 e 23.

Resposta: E.
No processo de meiose, a primeira divisão divide a célula em duas "metades". Na segunda, ocorre um processo como o de mitose, só o resultado é 23 pelo que havia de original.

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PUC (biologia) 2011 - 2

Posted by Henrique I. Weizenmann on 10:06 in
A classificação sistemática de um animal normalmente é baseada em diferentes critérios, como suas características morfológicas e fisiológicas, e seu desenvolvimento embrionário. Um taxonomista, considerando os critérios gerais das diferentes classes de cordados, observa em um animal as seguintes características:

- reprodução com fecundação externa;

- desenvolvimento embrionário em um ovo incapaz de evitar a perda de água em ambientes secos;

- respiração branquial e cutânea na fase larval; respiração pulmonar e cutânea na fase adulta;

- temperatura corporal acompanhando as alterações da temperatura ambiental.

Conclui, então, que se trata de
A) um peixe.
B) um réptil.
C) um anfíbio.
D) uma ave.
E) um mamífero.

Resposta: C.
Em suma, são as características de um sapo.

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PUC (biologia) 2011 - 2

Posted by Henrique I. Weizenmann on 09:56 in
Dentre os invertebrados, existe um filo que pode ser considerado o mais bem sucedido do reio animal, tanto pelo critério de diversidade de espécies, quanto de distribuição e de números absolutos. Os animais deste filo apresentam corpos segmentados, exoesqueleto duro e apêndices articulados. estamos nos referindo aos
A) cnidários.
B) anelídeos.
C) artrópodes.
D) equinodermos.
E) poríferos.

Resposta: C.
Questão facílima, basta lembrar que um dos seres mais bem sucedidos do mundo é a barata e que em todos os países há insetos.

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Justiça

Posted by Henrique I. Weizenmann on 10:03 in
Quase em todas as discussões sobre o que é justiça, usa-se um exemplo de que a justiça nem sempre é certa, bondosa. Com meus amigos, sempre foi a da criança que rouba por estar com fome. Ora, o que é justo nisso? Roubar e uma criança passar fome, logo ou a criança deve devolver ou alguém deve pagar pelo que ela roubou. Ou ela passa fome ou ela é incentivada ao roubo, já que não há repreensão e, portanto, porque achar que é errado.
 
Como resolver uma situação destas se baseando em apenas justiça?
  
Talvez a resposta não seja simples, mas existe.

Primeiro, entenda-se o que é justiça.

Justiça é, de forma simples, uma forma de igualdade. Como é sabido, desigualdade sociais são formas de injustiça, logo, a pobreza, quando há ricos, é uma injustiça. O problema é que não é justiça que os ricos dando seu patrimônio aos pobres simplesmente por dar, isso é chamado de caridade, apesar de nem sempre o ser.
 
Então, de quem é a culpa da injusta de a criança ter fome?
A) Dos pais ou responsáveis.
B) Se criança não tem responsáveis legais e está por si, é porque está sem educação.
C) Da sociedade que não a encaminhou para onde ela pode ser cuidada, ainda que sem seus responsáveis legais.
D) Do lugar para onde a criança foi encaminhada que não pode ou não soube ajudá-la.
Como é sabido, todas as respostas estão corretas, a questão é que a cada criança se aplicaria uma.
 
Os pais é que devem dar sustento (e dizer que não se deve roubar, assim como os devidos motivos para tal) à criança enquanto ela for incapaz. Se os pais são incompetentes, cabe à sociedade educar a criança, na função de governo. É para isso existem orfanatos. Se o lugar ao qual a criança foi levado estiver com problemas, cabe à sociedade resolvê-lo, e não fechá-lo.
 
Analisando então a pergunta, volta-se à questão de que não se sabe qual situação se aplica à criança. Para isso, a solução é perguntar, algo que não ofende (ou não deveria) quando em circunstâncias comuns.
 
Sabida a resposta, é preciso agir.
 
E o primeiro passo é devolver o que foi roubado. Isso mesmo. Só porque alguém foi injusto com a criança, não significa que ela deve ser injusta com outros. O que ela roubou é trabalho de outro (a não ser que seja de um ladrão, quando a situação é outra, mas ainda deve-se devolver ao dono, mesmo que herdeiro).
 
O segundo passo é agir sobre a fome da criança. A solução da fome é a alimentação, mas a criança ainda voltará a ter fome, então é uma solução parcial, ainda que importante.
 
O terceiro passo é agir conforme a resposta da criança.
A) Falar com os pais, para isso existem assistentes sociais. Se isso não resolver, leva-se para um orfanato.
B) Leva-se para um orfanato.
C) Idem B.
D) O problema de muitos orfanatos é, hoje em dia, falta de dinheiro. Isso pode ser resolvido com ajuda da sociedade que ele tenta ajudar. Ainda que ele seja privado, o governo, como representante da sociedade, tem o dever de ajudar.
 
Isso é justiça. Afinal:
Crianças não tem como se sustentar, logo precisam de alguém que o faça. Assim como elas deverão contribuir no futuro para que isso continue, seja sendo bons pais, seja ajudando crianças desamparadas, seja pagando seus impostos e cobrando ações do governo. Enfim, meios têm vários.
  
Depois, se eu ajudo alguém, é justo, igualitário, que esse alguém me ajude. Muitos orfanatos, mais que dinheiro, precisam de pessoas que trabalhem com as crianças, educando-as e divertindo-as. Cada um faça o que puder. Não é justo cobrar mais que isso, mas não é justo que não se cobre o mínimo. Pois justiça é para garantir igualdade, ainda que haja muitas diferenças.

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PUC (português) 2011 - 2

Posted by Henrique I. Weizenmann on 05:03 in
Texto 1

01  "Reconheço", disse o homem, "fui um poluidor implacável. Matei todo tipo de 02bicho, criei todo tipo de lixo, transformei bom oxigênio em ar irrespirável."
03  E suspirou, contrito, envenenando mais um litro.
04  "Nem sei quanto spray usei, mas aposto meu patrimônio: há um buraco com 05meu nome na tal camada de ozônio."
06  "Florestas foram arrasadas para me dar calor e notícia. Sem falar nos 07troncos de lei em que canivetei que amava uma tal de Letícia."
08  "Fui um flagelo sem dó, uma horda de hunos de um só."
09  "Transformei rios em cloacas e cloacas em rios de sujeira, em transbordante 10nojeira. 'Abaixo o ecossistema" foi, eu quase diria, meu lema."
11  "Fui um Átila irreciclável, um biodesagradável."
12  "Agredi a natureza. Destruí a sua beleza."
13  "Mas, em compensação, em matéria de devastação, de agressão e desatino..." 14(mostrando suas próprias rugas, sua calvície, sua velhice): "... vejam o que Ela 15fez com este menino."

01) Pela leitura do texto, conclui-se que o narrador
A) revela como suas agressões à natureza reverteram contra ele próprio.
B) apresenta-se como um ser superpoderoso, capaz de atos de grandeza.
C) sugere que continua apaixonado por uma garota chamada Letícia.
D) estabelece uma relação entre seus desmandos e os efeitos do avanço da idade.
E) mostra-se contrito e disposto a mudar de atitude.

Resposta: D
A) vamos poluir menos e envelhecer menos. Quando isso funcionar, esta alternativa estará certa.
B) poluir não é algo tão grande assim. Envelhecer menos ainda. Pode gerar confusão por ele citar Átila e outros.
C) também chamas tuas namoradas de uma tal de?
E) por mais que não diga que não, ainda não diz que sim.

02) Considerando a forma e a função do texto, é correto afirmar que
A) o autor se apoia em uma narrativa subjetiva para apresentar seu ponto de vista.
B) se trata de um texto explicativo, que demonstra a extraordinária força da natureza.
C) a intenção do autor é contar a história de ser um humano em particular.
D) o predomínio da descrição é característico neste tipo de texto.
E) o narrador dirige-se a um leitor determinado, por se tratar da reprodução de uma fala.

Resposta: A
B) Não há explicações.
C) A intenção não é contar uma história.
D) É um texto narrativo.
E) Uma fala pode se dirigir a pessoas genericamente.

03) Considerando o sentido de algumas palavras/ expressões no texto, NÃO é correto afirmar:
A) As expressões "na tal" (linha 05) e "uma tal de" (linha 07) indicam pouco caso do narrador em relação à camada de ozônio e a Letícia.
B) "troncos de lei" (linha 07) relaciona-se a árvores que, mesmo protegidas por lei, não existem mais.
C) "horda", "hunos" (linha 08) e "Átila" (linha 11) pertencem ao mesmo campo de significação.
D) "calor" (linha 06) está para lenha como "notícia" (linha06) está para jornal.
E) "rios" assume sentidos diferentes de acordo com o seu uso na linha 09.

Resposta: B
A) Exatamente como ironizei na alternativa C da questão 01.
C) De bandido, vilão.
D) Fonte.
E) um denotativo e, o outro, conotativo.

Para responder à questão 4, leia as informações sobre as palavras numeradas de 1 a 4 e preenchas os parênteses com V (verdadeiro) e F (falso).

1. "implacável" (linha 01)
2. "irrespirável" (linha 02)
3. "irreciclável" (linha 11)
4. "biodesagradável" (linha 11)

Sobre as palavras, afirma-se:
(  ) todas contêm um elemento negativo.
(  ) o sufixo -ável denota ideia de "passível de", diferente de -adas, em "arrasadas" (linha 06), que denota processo concluído.
( ) nas palavras 1 e 2, um mesmo prefixo assume grafias diversas, em decorrência das letras (p e r) seguintes.
(  ) a palavra 4 apresenta um elemento a mais que as palavras 1 e 2.

4) O correto preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
A) V - F - V - V
B) F - V - V - V
C) V - V - V - V
D) F - V - F - F
E) V - F - V - F

Resposta: C
I - O tão conhecido i- e o des-.
II - sim, apesar de não estar assim em todas as palavras.
III - algo muito conhecido.
IV - Só contar.


bio, des, agrad, ável.
im, plac, ável.
ir, respir, ável.

Texto 2
01"Quando eu era bem pequena, meus pais me levaram para passear na praia, 02num lugar que tinha mar e luz. Tudo era bonito e alegre: a areia, as 03conchinhas, as ondas inquietas e até aquele montão de gente que caminhava 04de uma lado para outro, como formigas. Uma dia, cheguei na beira da praia e 05vi um monte de coisinhas prateadas. Fiquei curiosa. Cheguei perto e descobri 06que eram peixinhos, como aqueles que a gente vê nos livros e na televisão. Só 07que não nadavam nem se mexiam. Não sei por quê, mas naquela manhã me 08deu vontade de chorar e de voltar para casa."

Instrução:  responder à questão 5 com base nas ideias que completam a frase a seguir.

O texto permite concluir que a narrador
1 - valoriza mais as boas lembranças do que as más.
2 - chama o que vê na praia de "coisinhas prateadas" porquê não conhece ainda a palavra "peixes".
3 - assusta-se com as ondas inquietas e a multidão que invade a praia.
4 - passa por uma quebra de expectativa no decorrer do episódio narrado.
5 - foi mais de uma vez à beira do mar.

5) Apenas estão corretas as afirmativas
A) 1, 2, 3 e 4.
B) 2, 4 e 5.
C) 1, 2 e 5.
D) 1, 3 e 5.
E) 4 e 5.

Resposta: E.
1 - Não é fácil dizer que ela valoriza mais as lembranças, ruins, mas que, no mínimo, valoriza-as igualmente, isso sim.
2 - Se assim o fosse, ela não diria peixes em seguida para descrever o que as coisinhas eram.
3 - "Tudo era bonito e alegre..." (linha 02).

INSTRUÇÃO: Responder à questão 6 analisando as afirmativas e preenchendo os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso).
(  ) A descrição presente nas linhas 02 e 04 está para a vida assim como a ideia iniciada por "Só que" (linhas 06 e 07) está para morte.
(  ) "montão de gente" (linha 03), "cheguei na beira" (linha 04), "monte de coisinhas" (linha 05) são construções exclusivas do falar infantil.
(  ) No trecho das linhas 02 e 04, verbos como "era" e "caminhava" contribuem para formar o cenário decorrente da ação levaram (linha 01).
(  ) Embora sem nexos explícitos, o texto finaliza ("Só que ... casa" linhas 06 a 08) com duas conclusões interrelacionadas: uma referente a morte e outra a desconsolo.

6) A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
A) V - F - F - F
B) F - V - V - V
C) V - F - V - V
D) F - V - F - F
E) V - F - V - F

Resposta: C
II - Quando se encontra um erro, deve-se lembrar que adultos com pouca educação os cometem, assim como crianças. Aqui, nem há erros. Em suma, não há exclusividade.
IV - "não nadavam nem se mexiam" = morte, "vontade de chorar e voltar para casa" = desconsolo.

Texto 3

01  Um Maracanã de floresta caba de desaparecer. Isso desde que você começou 02a ler este texto, há um segundo. Amanhã, neste mesmo horário, você levará a 03vida como sempre - esperamos. Mas os integrantes de 137 espécies de plantas, 04animais e insetos, não. Eles terão o destino que 50 mil espécies por ano têm: a 05extinção. Argumentos como "15 Maracanãs de mata tropical devastados desde 06o início deste parágrafo" são fortes, mas nem sempre suficientes. Só que existe 07outro, talvez ainda mais persuasivo: dinheiro não dá em árvore, mas árvores 08dá dinheiro.
09  Hoje, manter uma floresta em pé é negócio da China. Em uma área 10estratégica perto do rio Yang Tsé, o governo chinês paga US$ 450 aos 11fazendeiros por hectare reflorestado. O objetivo é conter as enchentes que 12alteram o fluxo de água do rio. Equilíbrio ecológico, manutenção do 13ecossistema, mais espécies preservadas, esses são os objetivos do Partido 14Comunista Chinês? Não. Trata-se de um investimento.
15  O reflorestamento mantém o curso do rio estável e as árvores, sozinhas, 16aumentam a quantidade de chuva - as plantas liberam vapor d'água durante a 17fotossíntese. Resultado: mais água no Yang Tsé. O que isso tem a ver com 18dinheiro? A água alimenta turbinas das hidrelétricas distribuídas pelo rio - 19inclusive a megausina de Três Gargantas, 50% maior que Itaipu, que abriu as 20comportas em 2008.
21  Investindo em reflorestamento, os chineses agem de forma pragmática. Pagar 22fazendeiros = mais árvores. Mais árvores = mais água no rio. - Mais água = 23mais energia elétrica barata (ainda mais no país que inaugura duas usinas a 24carvão por semana para dar conta de crescer como cresce). Mais energia 25barata, mais produção para a economia - e dinheiro para pagar os 26reflorestadores. O final dessa equação é surreal para os padrões brasileiros. A 27China, nação que mais polui e que mais consome matéria-prima, tem índice de 28desmatamento zero. Abaixo de zero, até: eles plantam mais árvores do que 29derrubam.

Instrução: Responder à questão 07 com base nas afirmativas abaixo:

No texto 3, autor
I. adota diferentes recursos de linguagem, como expressões metafóricas.

II. apresenta dados da realidade para sustentar seu ponto de vista.

III. utiliza interrogações de bom efeito retórico, mas não apresenta respostas para elas.

IV. dirige-se a um público leitor especializado em ecossistemas.

07) Estão corretas apenas as afirmativas:
A) I e II.
B) I e III.
C) III e IV.
D) I, II e IV.
E) II, III e IV.

Resposta: A.
III ele responde a todas as perguntas que faz no texto.
IV o uso de "=" prova que não.

08) Analisando algumas passagens do texto, NÃO é correto afirmar que
A) "esperamos" (linha 03) dá à ideia precedente uma conotação de dúvida.
B) No período das linhas 03 a 04 ("Mas ... não.") ocorre uma elipse, mas a presença do "não" permite ao compreender o sentido.
C) "você" (linha 02) e "Eles" (linha 04) opõem-se, no texto, devido à ideia de "extinção" (linha 05).
D) No período "Mais energia (...) reflorestadores" (linhas 24-26), à ideia de proporção soma-se a de consequência.
E) "até", na linha 28, relaciona-se ao momento em que se completará o desmatamento abaixo de zero.

Resposta: E.
O "até" designa quando o desmatamento está abaixo de zero.

INSTRUÇÃO: Responder à questão 09 atribuindo V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir, sobre recursos de linguagem utilizados no texto 3.

(  ) A primeira frase do texto (linha 01) é falsa, pois no Maracanã não há árvores, o que reduz a confiança do leitor no ponto de vista do autor.

(  ) Em "dinheiro não dá em árvore, mas árvore dá dinheiro" (linhas 07 e 08) o autor vale-se de um jogo de palavras.

(  ) Seria correto usar vírgula seguida de "já que" em lugar do travessão da linha 16.

(  ) A expressão "negócio da China" (linha 09) assume, no texto, duplo sentido.

(  ) "A China, naçaõ que mais polui e que mais consome matéria-prima, tem índice de desmatamento zero" (linhas 26 a 28) constitui um paradoxo.

09) A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
A) V - V - F - F - F
B) F - F - V - V - F
C) V - V - F - V - V
D) F - F - V - F - V
E) F - V - V - V - V

Resposta: E

I - Não é uma frase literal, é uma figura de linguagem que o autor usou para argumentar.

III - Oração Subordinada Causal.

IV - Paradoxo é oposição de ideias. No texto é o fato de a China desmatar (a saber, madeira é matéria-prima) muito e ter índice zero de desmatamento.

INSTRUÇÃO: Para responder à questão 10, considere as afirmativas a seguir, referentes aos textos 1, 2 e 3.

I. Os textos 1 e 2 têm em comum o uso da primeira pessoa e o fato de constituírem relatos pessoais.

II. O texto 1 apresenta uma sequência de ações, enquanto o texto 2 enfatiza uma situação específica.

III. Considerando o trecho "A China, nação que mais polui e que mais consome matéria-prima" (texto 3, linha 26 e 27), seria possível imagina que o narrador do texto 1 é um chinês.

IV. O texto 1 generaliza a relação homem-natureza, enquanto o texto 3 define os espaços em que ocorre essa relação: na China e no Maracanã.

10) Estão corretas apenas as afirmativas:
A) I e II.
B) I e IV.
C) III e IV.
D) I, II e III.
E) II, III e IV.

Resposta: D.
IV a relação homem-natureza não ocorre só na China e no Maracanã, muito menos o texto diz isso.

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